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Início » Uber para mulheres: aplicativos de transporte feminino

Uber para mulheres: aplicativos de transporte feminino

  • por Alcimar Campos e Vinicius Guahy
  • 25 de abril de 202225 de abril de 2022
  • Artigo

Lady Driver e BabyPass são os dois principais modelos de aplicativo tipo Uber exclusivo para mulheres no Brasil. Já a Uber e a 99 possuem a U-Elas e a 99Mulher.

Publicado em 03/09/2018 – Atualizado em 25/04/2022

Apesar dos serviços de mobilidade urbana trabalharem com a lógica de escala, ou seja, atender o máximo de pessoas possível, estamos falando de um mercado muito diverso, em que cada passageiro e motorista possui uma necessidade diferente.

E entre os todos os públicos que frequentam o transporte por app, talvez nenhum tenha uma “dor” tão visível quanto o público feminino.

São frequentes os relatos de preocupações durante as viagens.

É por isso que algumas empresas, como a Lady Driver e a Baby Pass, surgiram para atender a demanda desse público.

Além disso, Uber e 99 possuem um programa de incentivo a mulheres na direção.

Respectivamente, U-elas e 99Mulher, são projetos com propostas e desenvolvimentos semelhantes: ferramentas disponíveis apenas para as motoristas mulheres que permitem que elas escolham aceitar somente corridas solicitadas por passageiras.

A ideia é que a sensação de segurança entre as motoristas parceiras seja maior. As condutoras poderão ativar ou desativar a categoria a qualquer momento, da mesma forma que corridas de outras categorias dos apps.

O recurso permite, por exemplo, que em momentos de maior risco, como em períodos da noite e madrugada, a condutora só transporte outras mulheres.

A seguir, vamos falar um pouco mais desses projetos, além dos aplicativos exclusivos para as mulheres.

Lady Driver

fundo rosa com coração e LadyDriver escrito em branco

A Lady Driver surgiu de um caso de assédio sofrido pela nutricionista Gabryella Corrêa. 

Inconformada com a situação e percebendo que não estava sozinha nesse barco, Gabryella lançou em 2017 o Lady Driver.

A forma que ela encontrou para tornar o transporte mais seguro para as mulheres foi fazendo com que a estrutura de funcionamento do app fosse movido apenas por elas.

Ou seja, o aplicativo permite apenas mulheres como motoristas e passageiras. 

Homens podem participar de corridas no app apenas como acompanhantes das passageiras.

O aplicativo, disponível para Android e iOS, já conta com mais de 60 mil motoristas cadastradas, 1.500.000 downloads do app de passageiro e mais de 5 milhões de corridas solicitadas, segundo o site da empresa.

Os impressionantes números chamaram atenção internacional para o negócio de Gabryella, que foi citado em grandes meios como a revista financeira Forbes e o jornal britânico Financial Times, que apontou o Lady Driver como o maior aplicativo de transporte feminino do mundo.

O app está disponível em 49 cidades de 13 estados do Brasil e até mesmo em uma cidade nos Estados Unidos: Maryland.

  • Ceará: Fortaleza
  • São Paulo: Jundiaí, Campinas, Mogi Guaçu, Taubaté, Tremembé, Guarulhos, Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Santo André, São Caetano, São Bernardo, Mauá, Diadema, Osasco, Barueri, Carapicuíba, São José dos Campos, Jacareí, Caçapava, Pindamonhangaba e Sorocaba;
  • Rio Grande do Sul: Santa Maria;
  • Minas Gerais: Uberaba, Uberlândia e Montes Claros;
  • Amazonas: Manaus;
  • Rio de Janeiro: Volta Redonda, Pinheiral, Petrópolis, Miguel Pereira, Paty do Alferes;
  • Bahia: Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho, Camaçari e Mata de São João;
  • Santa Catarina Joinville, Chapecó, Maringá, Cordilheira Alta, Xaxim e Xanxerê;
  • Goiás: Goiânia;
  • Distrito Federal: Brasília;
  • Mato Grosso: Sorriso;
  • Sergipe: Aracaju;
  • Paraná: Curitiba.

Para fazer o download do aplicativo basta acessar:

  • iOS para passageira;
  • Android para motorista;
  • Android para passageira.

A empresa está em constante processo de expansão por meio de um modelo de franquias que são comercializadas para cidades de no mínimo 30 mil habitantes.

As franqueadas ficam com a responsabilidade de:

  • Captar motoristas parceiras em sua cidade;
  • Treinamento e suporte local as motoristas;
  • Gerenciamento financeiro;
  • Investimento em Marketing;
  • Pós-venda (relacionamento);
  • Construção de um bom relacionamento com os estabelecimentos.

BabyPass

Babypass

Outra opção de um serviço prestado com foco em mulheres é o BabyPass.

Na verdade, o serviço prestado pelo aplicativo, que também só cadastra motoristas mulheres, tem como principal diferencial o transporte seguro de crianças. 

A demanda, que partia muito de mães e mulheres com crianças, aos poucos foi crescendo, justamente pela segurança transmitida pelas mulheres no volante.

Agora, o aplicativo tem também como uma de suas principais características o transporte voltado para mulheres, mesmo que não acompanhadas de crianças.

Segundo a própria empresa “as motoristas parceiras ganham entre R$2.5 mil a R$5 mil por mês”.

Além disso, elas ainda recebem bônus pelas publicidades exibidas no aplicativo.

O BabyPass está presente em 18 cidades brasileiras:

  • Rio de Janeiro;
  • São Paulo;
  • Belo Horizonte;
  • Distrito Federal;
  • Salvador;
  • Curitiba;
  • Porto Alegre;
  • Pelotas;
  • Londrina,
  • Barueri;
  • Guarulhos;
  • Campinas;
  • Niterói;
  • Juiz de Fora;
  • Vitória;
  • Porto Velho;
  • Maceió;
  • São Luís.

Para fazer o download do aplicativo basta acessar:

  • Android para passageira;
  • iOS para passageira

Já o cadastro de motoristas é feito exclusivamente pelo site da empresa.

O que fica claro no contexto é que aplicativos criados com a proposta de ser um “Uber para mulheres” têm seu espaço no mercado, já que existe uma demanda real por parte das mulheres, passageiras ou motoristas.

Mesmo que não seja um aplicativo exclusivo para mulheres, como mostramos, apps que permitem que a passageira opte por viagens em que se sinta segura e confortável, também se destacam.

U-elas

Cláudia Woods, ex-CEO da Uber
Cláudia Woods, ex-CEO da Uber na inauguração do U-Elas. Foto: Uber/Divulgação

Ao contrário da Lady Driver e da Babypass, a Uber não oferece uma categoria exclusiva para mulheres.

No entanto, em outubro de 2019, a empresa anunciou o U-Elas, um recurso que permite que as motoristas recebam apenas corridas de outras mulheres.

O lançamento da funcionalidade foi anunciado junto ao programa Elas na Direção, uma parceria com a Rede Mulher Empreendedora.

Segundo a empresa, as mulheres correspondem a apenas 6% de toda a base de motoristas parceiros que utilizam a plataforma Uber. 

“Entendemos que esse é um primeiro passo para que, no futuro, tenhamos um número suficiente de mulheres dirigindo para também oferecer essa opção para usuárias mulheres com a mesma eficiência” – Claudia Woods, ex-diretora geral da Uber no Brasil, em comunicado.

O projeto piloto estreou nas cidades de Campinas, Curitiba e Fortaleza, mas em dezembro de 2020 a empresa expandiu para todas as operações no Brasil.

99Mulher

Assim como a Uber, a 99 também não possui uma categoria em que as passageiras podem escolher motoristas mulheres, mas a funcionalidade 99Mulher, que estreou em março de 2021, permite que as motoristas recebam apenas corridas de outras mulheres, assim como no U-Elas.

A 99Mulher faz parte do programa Mais Mulheres, um conjunto de iniciativas da 99 para atender o público feminino.

Segundo a empresa, nenhum incidente foi notificado durante a fase de testes do recurso e ainda foi capaz de diminuir em 5% os casos de assédio, por milhão de corridas, no segundo semestre de 2020.

Paralelamente às iniciativas do Mais mulheres, a 99 também estreou a medida Patrulha 99. Se trata de um serviço que envia equipes especializadas, em motocicletas ou carros, para prestar apoio presencial a motoristas parceiros e passageiros, em caso de emergência de segurança durante viagens pela plataforma.

O recurso não foi criado especificamente pensando no público feminino, mas com certeza pode ser de grande utilidade à elas. No momento a Patrulha 99 está disponível apenas na capital paulista, enquanto sua implementação é estudada para demais localidades.

NINA

Site/Reprodução

Outras tecnologias tem surgido para dar apoio no quesito da segurança, que é cada vez mias exigido pela sociedade como um todo. Uma dessas é a NINA, uma startup e consultoria que fornece tecnologia integrada a diversos aplicativos para rastrear denúncias de assédio e violência.

“As mulheres denunciam pelo app e, com isso, as empresas de ônibus são notificadas a coletar e salvar as imagens da agressão, que são enviadas para a Polícia Civil em 72 horas. E a vítima recebe a orientação de onde deve buscar acolhimento e registrar a queixa”

Simony Cesar, fundadora e CEO da empresa

O sistema já está ajudando a melhorar a qualidade de vida das mulheres de Fortaleza, por exemplo. Na capital cearense a tecnologia já está integrada as câmeras dos ônibus, local que, historicamente, coloca as mulheres em posição de vulnerabilidade.

Dados que explicam a necessidade de aplicativos para mulheres

Diariamente nos deparamos com casos de violência contra a mulher.

Agressões físicas, verbais e morais são parte de um triste panorama que atinge as mulheres brasileiras nos mais diversos contextos das suas vidas.

Dados de 2019, mostram o alarmante número de mais de 1 milhão de ligações para o ‘Ligue 180′, a Central de Atendimento à Mulher. 

Além disso, esse número não leva em conta os chamados feitos através do ‘Disque 100’ – Disque Direitos Humanos – que também recebe ligações sobre violações dos direitos das mulheres. 

Segundo dados do Governo Federal, 30% das ligações feitas ao Disque 100 são denúncias de violência contra a mulher.

A violência está presente também nos transportes. 

97% das mulheres afirmam já ter sido vítimas de assédio em meios de transporte. O dado é de uma pesquisa realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva.

Ainda que mais recorrentes no transporte público, os casos também se estendem aos transportes por aplicativo.

Inclusive, segundo informações liberadas pela própria 99, o segundo maior app de transporte do Brasil, a empresa bania cerca de 730 usuários por semana, por denúncias de assédio.

Os casos compunham 23% de todas as reclamações feitas à plataforma até dezembro do ano passado.

Um fato que pode surpreender é que 51% das denúncias eram contra passageiros e 49% contra motoristas.

Isso mostra que independente da função ou condição no transporte, a sensação de insegurança é constante para as mulheres.

Trazendo um pouco mais para a realidade dos maiores aplicativos presentes no Brasil, realizamos uma entrevista em 2019 com 120 mulheres usuárias dos grandes apps de transporte, questionando-as sobre medidas de segurança que adotam durante as viagens e se conhecem alguma outra opção que ofereça mais tranquilidade para elas.

  • Quando perguntadas sobre o sentimento de insegurança em corridas com motoristas homens, 55% das entrevistadas responderam que às vezes se sentiam seguras.
  • Quando a pergunta foi sobre a segurança com motoristas mulheres, 84,2% afirmaram que se sentem seguras nas corridas.
  • Das entrevistadas, 65% afirmaram utilizar apps de transporte de uma a cinco vezes no mês.

Medidas de segurança

Pelo alto grau de insegurança, principalmente nas corridas com motoristas homens, era comum que as entrevistadas indicassem adotar duas a três medidas de segurança simultaneamente.

A maior parte das usuárias respondeu que compartilha a corrida em tempo real com amigos, cônjuges e familiares, uma medida que já é comum se tratando de viagens por aplicativo.  Logo após, a atitude mais praticada é ligar, mandar áudio ou conversar com alguém por mensagem.

Muitas usuárias afirmaram que, às vezes, fingem que estão ligando para alguém ou que estão mandando áudio onde dizem seus destinos e a previsão de chegada.

Além disso, também costumam fingir que estão falando com algum homem, geralmente namorado ou pai.

A terceira medida de segurança mais adotada é se sentar atrás do motorista para não estabelecer contato visual.

Porém, quando a corrida é atendida por uma motorista mulher, as entrevistadas relataram que se sentem mais seguras e optam apenas por compartilhar a localização. 

Além disso, 29% das usuárias afirmaram não tomar nenhuma medida de segurança.

Entretanto, um ponto que chama atenção é que 12% das usuárias afirmaram nunca ter feito corrida com uma motorista. 

No Brasil, até 2019, apenas 6% dos motoristas cadastrados na Uber eram mulheres. Esse baixo número de profissionais circulando na plataforma torna improvável que, na maioria dos casos, mulheres possam ser transportadas por mulheres.

Você trocaria a Uber por um aplicativo regional para mulheres?

Voltando às nossas entrevistadas, perguntamos se elas trocariam a Uber e os outros grandes apps por um aplicativo de transporte regional que só para passageiras e motoristas mulheres.

79% das usuárias afirmaram que sim, trocariam a Uber por um aplicativo de transporte regional exclusivamente feminino. 

A estatística fica ainda maior quando a escolha da motorista é um opcional: 91%.

Ou seja, um aplicativo que ofereça motoristas homens e mulheres e que, ao solicitar a corrida, a passageira possa escolher ser atendida apenas por uma motorista.

Há aplicativos no Brasil que entenderam a necessidade das mulheres, motoristas e passageiras, por mais segurança e qualidade no transporte.

Além disso, esses aplicativos são exemplos de oportunidades de negócios que tornaram mulheres empreendedoras e líderes em um novo mercado.

Esse é o caso dos apps Lady Driver e BabyPass.


Alcimar Campos
Alcimar Campos

Graduando em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Alcimar desperta todo seu empenho em compartilhar ideias e conhecimento sobre a mobilidade no Brasil.

Vinicius Guahy

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Vinícius é um eterno curioso que se encanta cada vez mais pela mobilidade urbana.

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