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Papo Machine: entregas e coletas com Wilhian Djones

Entregas e Coletas

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O Papo Machine recebe Wilhian Djones, gestor do aplicativo Entregas e Coletas da cidade de Dourados no Mato Grosso do Sul.

Dourados é uma cidade do interior do Mato Grosso do Sul, famosa por ser uma das fortes no agronegócio do país e também lar da Entregas e Coletas, um dos principais aplicativos regionais de delivery do Brasil.

Wilhian Djones, gestor do aplicativo, participa do Papo Machine para contar a história da empresa.

Quem é Wilhian Djones, o gestor do Entregas e Coletas?

Eu sou natural de Dourados, Mato Grosso do Sul. Tenho 33 anos e sou um sonhador.

Começamos a montar várias hipóteses para continuar sobrevivendo. Até que veio a pandemia e comecei a trabalhar com moto, fazendo entregas.

A partir daí desencadeou todo processo, até eu conhecer a Machine.

Mas antes de ter o aplicativo, a gente tinha o grupo de entregadores de Dourados.

Hoje, eu estou na posição de gestor, toda a parte técnica passa por mim, mas cada um dos meus sócios tem uma responsabilidade.

Eu nunca imaginaria chegar nessa posição. Foi algo surpreendente até para minha família.

Vendo onde chegamos aqui em Dourados e em Mossoró é surpreendente, porque eu pensei que ficaria minha vida toda como empregado, trabalhando em uma CLT.

Hoje, junto a Machine, estamos fazendo uma grande diferença no mercado das entregas.

Como seu cotidiano mudou?

Mudou totalmente. Eu trabalho desde os 13 anos, mas quando entrei no mercado das entregas, em dois anos nós mudamos a cadeia aqui de Dourados.

Hoje, estamos com uma lista de 970 motoboys, quando eu comecei eram 400.

Quais são suas funções como sócio?

Eu sou responsável por toda parte operacional. O que vem de vendas, do financeiro, partes internas e burocracia.

Em Mossoró, nós dividimos algumas funções, mas fico responsável pela parte operacional também.

Resumindo, eu sou o cara chato responsável por cobrar para batermos a meta.

Nós trabalhamos com uma meta de aproveitamento de 96%. Há algum tempo, nós pedíamos 99%, mas essa meta nunca era batida e eu sou responsável por ficar cutucando para batermos essa meta.

Vou atrás de motoboy, de empresa. Então tudo passa por mim. É claro que passa também pelos meus sócios, mas na hierarquia que criamos, começa comigo. Inclusive atualização de tabela de preços.

Estamos realizando 22 entregas por hora e desde que começamos com a Machine, já tivemos 194 mil entregas solicitadas. Minha meta é dobrar esse número.

As entregas chamaram minha atenção e me fascinaram.

Temos uma equipe muito técnica, que trabalha internamente, mas também está na rua fazendo entregas.

Até os estabelecimentos estão usando nossa tabela para pagar os motoboys fixos.

Com nossa empresa, o pequeno empresário pode levar uma logística para o seu negócio. Para mim não importa se ele faz uma entrega por dia ou por mês, eu quero que ele fique satisfeito com meu serviço.

E estamos batendo todos os recordes. Desde que abri a empresa, não tem um mês que não batemos o recorde.

Qual é a estratégia para aumentar as entregas?

Eu defino que precisamos ter um crescimento de 10% por mês, 120% por ano.

Se não batemos essa meta em um mês, nossa equipe de marketing vai para rua atrás de novos estabelecimentos e entender o que aconteceu.

Agora mesmo estamos com um formulário para que nossos clientes informem o que eles estão achando do serviço, se gostam de um entregador específico, etc.

Como foi a criação do aplicativo?

É impossível falar do aplicativo sem falar do grupo que criamos no WhatsApp.

Lá atrás, tinha um aplicativo na cidade que nós trabalhávamos, mas com o tempo, a tabela de preços que eles usavam ficou defasada e nós pedíamos para eles alterarem.

Até que um dia eles fizeram, mas de uma forma errada, porque a gente queria que eles diminuíssem a margem de lucro para repassar para gente. Mas eles aumentaram as taxas dos clientes, foi quando entrou uma outra empresa e tomou todas as nossas entregas.

Eu tive a ideia de criarmos um grupo no WhatsApp com entregadores e estabelecimentos. O pessoal achou que eu tinha ficado doido.

Mas eu insisti e falei para fazermos. Peguei 10 entregadores e coloquei no grupo. Convidei 4 estabelecimentos para entrar no grupo.

No primeiro dia, eles lançaram 10 entregas. No segundo dia, 20 entregas. No terceiro dia, 30 entregas.

Foi quando a coisa virou e, em menos de um mês, o grupo estava gerando 70 entregas por dia, com 60 motoboys.

Mas era muito trabalhoso, muita bagunça no grupo.

As entregas foram aumentando e conseguimos o maior ponto de entrega da cidade.

Nossa principal concorrente pecou em deixar os pequenos na mão enquanto nós mantíamos a qualidade das entregas não importando o tamanho da empresa.

O grupo continuou crescendo até lotar, então a gente foi para o Telegram. Nessa época, a gente já fazia de 120 a 150 entregas por dia. Quando passamos para o Telegram, o número deu uma queda, mas não demorou muito para começarmos a fazer 350 entregas por dia. Foi quando surgiu a necessidade de termos um aplicativo.

Na época, eu tinha pouco mais de R$ 400 na conta, sabia que meu nome ia ficar sujo, mas decidi contratar a plataforma.

Meus sócios e os entregadores do grupo também contribuíram. Todo mundo ajudou para trazer a ferramenta para cidade.

Eu já tinha passado o pessoal do WhatsApp para o Telegram. Passar o pessoal para o aplicativo foi uma dor de cabeça. Mas deu tudo certo e, a partir desse momento, eu nunca bati menos de 300 entregas por dia.

Eu trato minha empresa como um projeto, pois ela está sempre sendo lapidada.

Já vieram outras cidades pedindo para levar o aplicativo, mas preciso ficar focado em Dourados para crescermos.

Só estamos em Mossoró, pois um entregador daqui se mudou para lá e quis levar o projeto.

Ainda temos muito para crescer. Hoje o aplicativo é o mais justo para o motoboy e para o estabelecimento pois, se algo acontece com a mercadoria do cliente, nós ressarcimos. Até vacina nós transportamos.

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