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Papo Machine: entregas de farmácia com Itamar de Oliveira

Itamar da Farmavida no Papo Machine

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O Papo Machine recebe Itamar de Oliveira, dono da Drogaria Farmavida em Maracaju, no Mato Grosso do Sul.

Com certeza você já precisou pedir alguma coisa na farmácia, não é mesmo?

Mas você já parou para pensar o que está por trás de uma operação como essa?

O Papo Machine recebe Itamar de Oliveira, dono da Drogaria Farmavida em Maracaju, no Mato Grosso do Sul.

A Farmavida é cliente da Machine e utiliza o software para realizar as entregas da cidade.

Quem é Itamar de Oliveira?

Eu moro em Mato Grosso do Sul, em uma cidade chamada Maracaju.

Ficamos a 160 km da capital Campo Grande. É uma cidade do interior com cerca de 60 mil habitantes.

Eu trabalho no ramo das farmácias desde os anos 1980. Em março de 2023 vão fazer 40 anos que estou no ramo.

Aqui na minha cidade faz 20 anos que eu tenho uma drogaria, antes eu era funcionário.

Como o senhor foi parar no ramo?

Na minha geração, a gente ia para o mercado de trabalho para sobreviver.

Tanto que quando meus pais conversaram com um empresário do ramo para dar minha primeira chance, eles nem queriam que me pagassem nada, era para eu aprender.

Com o passar dos anos, a gente precisa começar a gostar do que faz e não achar algo gostoso para se fazer. Eu vejo que o trabalho é um sacrifício para conseguir uma recompensa.

Além de você ganhar o seu sustento, é preciso querer que as pessoas tenham um benefício com o seu trabalho.

Foi assim que eu me apaixonei pela área da farmácia.

Quais são os principais desafios de um dia a dia da operação de farmácia?

Quem está dentro da farmácia tem seu interesse de venda e o cliente tem o interesse de se curar. O maior desafio é unir essas duas pontas.

Só temos longevidade hoje das pessoas porque a medicina se desenvolveu, principalmente com os medicamentos, tirando dor, melhorando nutrição e força muscular. Mas é preciso ter recurso.

O principal desafio é ser justo com os clientes, mostrando que ele precisa gastar um pouco mais para ter um remédio de qualidade melhor.

Qual o principal impacto tecnológico que o senhor viu acontecer nas farmácias?

Antigamente, muita gente trabalhava na farmácia. A gente via preço em catálogo.

E demorava muito para a medicação chegar, coisa de 7 dias.

Hoje, eu faço um pedido à noite, na manhã seguinte ele chega aqui na farmácia, mesmo estando a 160 Km da capital. Houve uma aceleração no sistema.

Houve queda na lucratividade mas, em compensação, você não precisa de um estoque grande.

A tecnologia nos deu um diferencial. Por exemplo, antigamente, a pessoa precisava ir à farmácia para perguntar o preço da medicação. A gente pegava um livrinho e procurava.

Hoje, a pessoa liga, a gente digita no computador e já encontra.

Para fazer uma nota também era preciso fazer a mão e hoje o sistema faz tudo.

Se hoje trabalhamos com 7 pessoas, antes eram preciso 20.

E qual foi o impacto da tecnologia nas entregas?

Eu trabalho com o software da Machine.

Hoje eu trabalho com uma equipe interna, que são terceirizados. Eles ganham por ponto de entrega.

O que mais mudou foi o controle.

Eu tinha três entregadores, mas demorava mais do que hoje as entregas. O sistema faz uma rota melhor para o entregador, eu sei qual o entregador está com a entrega, então eu sei onde ele está e se já está entregando.

Se o cliente liga falando que está demorando, eu acesso o sistema da Machine e sei onde ele está.

Antes, um entregador que tinha mais entrega podia chegar até mais cedo do que um que tinha menos, porque a gente não tinha controle.

Às vezes o entregador saia, ia para casa tomar tereré, conversar com os amigos e não voltava.

Com o software da Machine, eu consigo pagar por entrega, então eles não querem ficar na rua esperando, eles ficam na empresa.

Para mim, o sistema está sendo barato, ele mesmo se paga, porque eu ganho agilidade, para com as reclamações de atraso e educa os nossos balconistas a lançarem a entrega na ordem em que ela foi solicitada.

Vale a pena ter esse sistema próprio do que contratar uma empresa?

Na minha realidade, tendo uma empresa de pequeno porte, com 100 entregas por dia, vale a pena ter o próprio software, porque não fica caro e é mais fácil de trabalhar.

Você monta uma equipe própria, combina o preço das entregas com os motoboys e controla tudo.

A mensalidade que você paga para uma empresa, você pode pagar para Machine e controlar seu próprio sistema.

Uma outra vantagem para nós, por exemplo, é que trabalhamos com convênio. Nesses casos, eu posso jogar um cupom no sistema e depois conferir qual entregador realizou o serviço e peço para ele ir até o local e pegar uma segunda via da assinatura do cliente.

Eu trabalhei com empresas terceirizadas, mas acabava ficando caro pra gente, pois tínhamos que pagar pelo deslocamento do entregador até a farmácia.

A gente entende, mas ficava pesado pra gente. Tendo o motoboy já aqui no estabelecimento, barateia o processo.

Qual vai ser a próxima revolução dentro deste mercado?

A farmácia está em constante mudança. Antes tinha muita injeção em farmácia, hoje não se faz.

Em termos de medicamentos, a gente está em uma fase em que nunca houve tanto progresso. As doenças estão mais longe da gente. Mas, ao mesmo tempo, estão aparecendo coisas novas.

Eu acredito que o ramo está migrando muito para outras atividades. Hoje estamos na área da perfumaria, refringente. Acontece que como aumentou a concorrência, a gente precisa ter alternativas.

Aqui no interior eu trabalho com o estilo antigo, forte no relacionamento.

A gente não consegue ter preço, mas tem qualidade no atendimento.

A concorrência é saudável, faz bem pra gente. Eu digo que às vezes o maior concorrente está dentro da própria empresa. Você atende dez vezes o cliente bem, mas um dia que você atende mal, ele não volta mais. E isso é uma característica muito forte no interior.

Eu tenho clientes que apliquei injeção nos pais, nos filhos e nos netos.

Temos que estar atentos ao atendimento.

A tecnologia só ajuda. Eu tenho um software no meu celular que lembra o aniversário da pessoa. Para mim, que tem contato com 5 mil clientes, isso facilita muito.

Até o afastamento que a gente fala. Hoje, quando temos um parente que está longe, conseguimos conversar com ele todos os dias.

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