O entregador pode se cadastrar na plataforma Logbee para realizar as entregas da Magazine Luiza.
Publicado em 23/09/2020 – Atualizado em 16/11/2021
A Logbee á a plataforma de entregadores autônomos da Magazine Luiza.
Ela funciona como uma espécie de Amazon Flex da varejista brasileira.
No texto de hoje vamos mostrar o que um entregador que deseja fazer as entregas da Maga Lu deve fazer.
Como realizar cadastro na Logbee?
A empresa mantém uma página de cadastro em seu site: logbeesp.wixsite.com/website.
Mas na última atualização deste texto, o cadastro estava fechado. Por isso, fique atento caso apareça uma nova oportunidade.
Tudo é feito em um formulário Google disponível dentro do site.
A primeira tela é uma breve apresentação da Logbee, seguida pelo espaço do Programa de Indicação da empresa.

Em seguida, eles já pedem para que o candidato deixe separado a CNH, o RG e a foto do CRLV (documento do veículo).
O próximo passo é informar qual a cidade em que se deseja fazer as entregas.
A empresa também pode perguntar se dentro da cidade há alguma área específica de interesse. Essa informação não garante que o entregador só fará entregas neste local, mas a empresa promete deixá-lo por lá sempre que possível.
Após preencher as informações pessoais, o candidato vai responder se o veículo é próprio ou se está em nome de terceiros.
Por fim, o candidato envia os documentos e informa qual tipo de veículo deseja agregar.
Com o cadastro pronto, basta enviar e aguardar a resposta da empresa.
As entregas são realizadas pelo aplicativo Logbee Motorista, disponível apenas para celulares Android na Play Store, mas não adianta instalar o aplicativo sem estar aprovado pela empresa, pois não há como se cadastrar através do app.
Segundo a empresa, os ganhos médios de um entregador variam de R$ 200 a R$ 300 brutos por dia, com a entrega de 50 a 80 pacotes.



Requisitos
- Dados pessoais: identificação, endereço, e-mail, número telefônico habilitado com Whatsapp;
- Documentos: RG, CNH, Documento do veículo (RG e CNH do proprietário do veículo) e RNTRC, para registrados na ANTT;
- Dados bancários: conta corrente em qualquer banco;
- Telefone Android;
- Cadastro no MEI.
Cidades
- Região Sul – Caxias do Sul – RS
- Região Sul – Curitiba – PR
- Região Sul – Itajaí – SC
- Região Sul – Londrina – PR
- Região Sul – Porto Alegre – RS
- Região Sudeste – Belo Horizonte – MG
- Região Sudeste – Campinas – SP
- Região Sudeste – São Paulo – SP
- Região Sudeste – Ribeirão Preto – SP
- Região Nordeste – Fortaleza – CE
- Região Nordeste – Maceió – AL
- Região Nordeste – Recife – PE
- Região Nordeste – Teresina – PI
- Região Centro Oeste – Goiânia – GO
- Região Centro Oeste – Brasília – DF
- Região Centro Oeste – Campo Grande – MS
Veículo aceitos
- Carros de passeio;
- Utilitários;
- Vans;
- Bikes.
A história da Logbee
O desafio da última milha das entregas impulsiona uma série de soluções no mercado.
Uma delas é a Logbee, uma empresa paulista que desenvolveu uma plataforma para conectar entregadores autônomos à empresas que precisam fazer entregas.
Ela foi fundada entre 2015 e 2016, em São Paulo, pelos empreendedores Guilherme Schmidt, Henrique Melissopoulos, Marlon Blumer e Guilherme Yoshita.
Em 2016, Blumer participou do 4° Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, realizado em São Paulo.
Durante o evento, ele explicou que o grupo percebeu que grandes empresas que vendiam no e-commerce conseguiam grandes transportadoras para fazerem suas entregas dentro da cidade de São Paulo.
No entanto, as empresas de médio e pequeno porte, que realizavam de 5 a 50 entregas por dia, não tinham força para conseguir boas negociações com transportadoras.
Por outro lado, havia uma oferta de entregadores autônomos que, segundo pesquisa realizada pela empresa, só passavam 30% do seu tempo com o baú carregado.
Ainda em 2016, a empresa participou do Programa de Residência do MobiLab, um laboratório de Mobilidade Urbana da Prefeitura de São Paulo.
Ao final, durante o chamado Demo Day, onde as empresas se apresentaram a investidores, aceleradores e membros do poder público, Blumer explicou que a Logbee nasceu para atender a ecommerces que, além de conseguir boas mercadorias e atrair clientes, precisavam realizar suas entregas.
Porém, acabavam encontrando muitas dificuldades nessa última etapa. “Clientes nossos como a Printi (gráfica online), precisavam de um parceiro logístico que integrasse com sua base de dados (…). Já a Fruta Imperfeita (produtos orgânicos) estava com uma base de 4 mil clientes, mas não conseguia realizar as entregas”.
Foi assim que se deu início à empresa que mais tarde seria comprada por uma das principais varejistas do Brasil.
Durante a apresentação, ele explicou que a Logbee recebe as informações das entregas, realiza a roteirização e envia para os entregadores via aplicativo, que fazem a coleta e as entregas, recolhendo as assinaturas e comprovantes.
Na época, a empresa trabalhava com entregadores autônomos que fossem empresários individuais.
20% das transações que passam pela plataforma ficavam com a Logbee.
Segundo Blumer, de junho de 2016 a agosto de 2017, a empresa crescia cerca de 15% ao mês, trabalhando com quarenta clientes. Tudo isso sem nenhum pedido de cancelamento por parte das empresas.
Em Julho de 2017, a empresa faturou 98 mil reais, dos quais 20%, aproximadamente 20 mil reais ficou com a Logbee, e o restante com os entregadores.
Naquele momento, a empresa possuía 40 entregadores cadastrados, realizando 700 entregas por dia. Vale destacar que a empresa passou de 5 à 700 entregas diárias em aproximadamente um ano.
Tudo era acompanhado dentro de uma plataforma de gestão, que dava o deslocamento das entregas em tempo real.
A aquisição pela Magazine Luiza
Em Maio de 2018, a Logbee foi adquirida pela Magazine Luiza, que pretendia usar a plataforma para ampliar suas entregas de encomendas leves, concentradas em São Paulo.
Segundo a Startupi, portal de conteúdo direcionado ao mercado de startups, a ideia era conectar a Logbee com as 1500 transportadoras que trabalham com a Magalu pelo Brasil.
De fato, a aquisição da empresa representou um impulso da varejista no ramo das entregas leves.
Em matéria do Jornal O Globo, em setembro de 2020, o diretor de logística da empresa, Luís Fernando Kfouri, disse que no início, a Logbee representava 0,1% a 0,2% dos negócios da empresa. Atualmente, mais de 50% das entregas leves da Magalu são realizadas pela empresa.
Segundo reportagem da Exame, a Logbee também participou ativamente das transformações vividas durante a pandemia da Covid-19.
Com o fechamento das lojas físicas, a empresa expandiu seu modelo de envios a partir das lojas, Ship from Store. Assim, 35% das entregas passaram a ser realizadas em menos de 24 horas.
Mais de 700 das 1.100 lojas da Magalu foram transformadas em centros de distribuição. E quem faz a retiradas das lojas físicas para envio até a casa dos clientes? Os motoristas-entregadores Logbee.
Os valores da transação não foram divulgados.
A Machine é a principal tecnologia para criação de aplicativos de transporte e entregas do Brasil. Juntos, os apps desenvolvidos com nossa tecnologia já tiveram mais de 130 milhões de solicitações.