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Copa Táxi: gestor conta a história do aplicativo de Campos dos Goytacazes

Copa Táxi: gestor conta a história do aplicativo de Campos dos Goytacazes

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Antes mesmo da Uber e da 99 chegarem em Campos dos Goytacazes, interior do estado do Rio de Janeiro, uma central de táxi trouxe um app para a cidade: a Copa Táxi.

Antônio Rangel, gestor do aplicativo, conta que há alguns anos apenas uma central na cidade fazia viagens de táxi por meio de solicitações via rádio. Antônio tinha uma pequena frota. Então decidiu implantar um sistema de rádio transmissão em seus veículos. “Divulguei um número de telefone fixo e quando recebíamos a ligação, anotávamos e repassávamos via rádio para os demais colegas a corrida. Depois de um tempo percebi que era necessário montar uma central, pois a quantidade de corridas não parava de aumentar. Então contratamos uma atendente para trabalhar de dia. Depois contratamos mais uma para o turno da noite. Quando vimos estávamos com 20 atendentes”. Foi então que veio a ideia dos aplicativos. 

Antônio conta que eles já haviam tentado ter um aplicativo, mas a burocracia era tanta que inicialmente o projeto não deu certo. Tempos depois ele descobriram a  Machine, especializada em apps de transporte. 

Então, eles foram os primeiros a terem um aplicativo na cidade. “Começamos a testar esse sistema. Primeiro colocamos alguns taxistas recebendo só corrida por app. Como todo início, houve resistência, mas nós tínhamos tantas corridas que já não estávamos dando conta só com a central. Se hoje não tivéssemos um app ou um sistema de despacho, seria impossível. As atendentes saiam exaustas do trabalho, pois era ligação o tempo todo”.

Aplicativo da Copa Táxi foi uma novidade na cidade

Ele conta que como os aplicativos ainda não estavam difundidos, houve certa resistência por parte dos motoristas. Muitos não tinham um celular adaptado para o serviço, então a Copa Táxi deu esse apoio, adquirindo alguns aparelhos. “Com o tempo fomos acertando isso e hoje ninguém quer voltar para rádio”. 

Já para os passageiros, o app foi visto como uma inovação. Afinal de contas a Uber, 99 e outros apps de transporte não haviam chegado na cidade. “Começamos a difundir, fomos chamados para dar entrevistas na televisão e falar sobre o nosso negócio”.

Para Antônio, hoje o maior desafio do mercado de táxi é implementar um serviço de qualidade. “Não adianta só termos um carro bom, precisamos oferecer um excelente atendimento ao passageiro. Nosso trabalho é fazer essa conscientização”. Segundo ele, as reclamações dos serviços vem diminuindo, mas o trabalho é tornar esse número cada vez menor. “Tínhamos muita reclamação em relação ao atendimento. O ar condicionado era uma questão. Hoje se um carro não tiver ar, ele é automaticamente desligado do sistema”. O gestor conta que o maior diferencial da Copa Táxi é justamente essa preocupação com qualidade do serviço.

Desafios dos próximos anos

Os últimos anos trouxeram enormes desafios para os taxistas. Antônio prevê que os desafios serão maiores nos próximos anos. Por isso, além da qualidade do serviço, o taxista precisa estar de olho no preço. “Estou investindo no táxi por preço de Uber. O passageiro não é bobo, é importante ter um excelente serviço, mas só isso não adianta, é preciso ter um preço competitivo”.

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