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Como trazer um aplicativo tipo Uber para minha cidade?

Mão segurando um celular aberto em um aplicativo de transporte,. Ao fundo vemos a paisagem de uma cidade.

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Há no mercado diversas soluções para trazer um aplicativo tipo Uber para uma cidade, como plataformas white label e franquias.

Publicado em 17/07/2019 – Atualizado em 13/07/2021

Se você mora em uma das cidades em que a Uber está presente, deve estranhar quando vai para uma cidade que não tem o app.

Por outro lado, se você mora em uma cidade sem Uber, deve ficar maravilhado com a possibilidade de pedir um transporte na palma da sua mão.

A eficiência que a Uber, 99 e outros apps de transportes trouxeram para a mobilidade urbana é impressionante.

Assim, a frase “é tão longe que nem chega Uber” virou um verdadeiro dito popular.

O Brasil atualmente possui 5.570 municípios. Segundo o último levantamento da Uber, o app está presente em mais de 500 cidades do país. Se jogarmos os números lá para cima e supor que são 599 cidades com Uber, temos que a multinacional está presente em aproximadamente 11% dos municípios brasileiros.

Captura de tela do aplicativo da Uber

Isso significa que a maioria das cidades brasileiras não possuem acesso ao aplicativo. Logo, essa é uma excelente oportunidade para empreendedores desses locais.

Já a 99, tem uma estratégia de expansão diferente e, segundo seu site, já está presente em mais de 1 mil municípios do país.

Por que trazer um aplicativo tipo Uber para minha cidade?

Segundo pesquisa da Mobile Time, o mercado de aplicativos de transporte está em constante crescimento.

De 2017 a 2019, subiu em 21 pontos percentuais o número de usuários dos apps de transporte. Em 2017, 50% dos brasileiros que usam smartphone usavam apps de transporte. Em 2018, esse número era de 67% até chegar aos incríveis 71%.

Como a cada ano que passa mais pessoas estão tendo acesso a telefonia móvel, a tendência é que mais pessoas entrem nesse mercado.

No Brasil, o sucesso é estrondoso. A Uber faturou mais de 1 bilhão de reais em 2018 na sua operação no país. São Paulo, junto a Londres, Nova Iorque, São Francisco e Los Angeles são responsáveis por 25% do faturamento da empresa com transporte no mundo.

Além da própria Uber, a brasileira 99 fez tanto sucesso que entrou na rota dos chineses da Didi, sendo adquirida por mais de 1 bilhão de dólares.

Por isso, é fato dizer que os aplicativos de transporte são um sucesso.

Alinhado a isso, estão surgindo novos aplicativos para concorrer com esses grandes players do mercado. Eles, ao contrário da Uber e 99, possuem uma lógica regional. Assim, eles adequam o modelo de negócio, de acordo com a necessidade da região.

Por exemplo, quais são os os principais gastos dos motoristas? Combustível, é claro, mas também os impostos veiculares e as taxas de manutenção do veículo. Tudo cobrado localmente. Dessa forma, os apps regionais podem se adaptar, de forma a dar ganhos maiores para os motoristas, ao mesmo tempo que oferece tarifas competitivas para os passageiros.

Como trazer um aplicativo de transporte para minha cidade?

Atualmente, há duas principais formas de trazer um aplicativo de transporte tipo Uber para sua cidade: contratando uma plataforma white label ou adquirindo uma franquia.

Os grandes aplicativos de transporte como Uber e 99 não trabalham no modelo de franquia, sendo necessário uma vontade estratégica da direção dos apps para realizar a expansão para determinada cidade. Por isso, não há como você trazer a Uber ou a 99 para seu município.

Mas como falamos anteriormente, há como você trazer um app de transporte.

Você pode também estar se perguntando sobre a possibilidade de construir uma tecnologia do zero. No entanto, essa estratégia exige um investimento extremamente alto, além da dificuldade de encontrar mão de obra capacitada em determinados locais.

Plataformas white label

Uma plataforma white label é um sistema licenciado por uma empresa de tecnologia a um empresário que deseja construir algum tipo de negócio.

Por exemplo, quando falamos sobre uma plataforma white label de aplicativos de transporte, estamos falando de uma tecnologia que engloba, geralmente, um app de transporte pré-pronto com algumas personalizações e um painel de gestão para o empresário configurar as tarifas, cadastrar os motoristas, analisar os dados da operação, ter controle do repasse financeiro e tudo mais que envolve esse tipo de serviço.

Dessa forma, a empresa licencia a tecnologia para o empresário, que pode realizar algumas personalizações do aplicativo, como definir as cores, colocar a logo, o nome do app, as tarifas e ativar ou desativar as funcionalidades que a empresa disponibiliza.

Outra vantagem nesse modelo, em comparação a construção de uma plataforma do zero, é que o empresário não precisa se preocupar com questões técnicas, como correções de bugs e atualizações. Além disso, não precisa correr atrás de fornecedores de serviços de geolocalização ou servidores para armazenamento de dados.

Assim, geralmente, nas plataformas white label são cobradas uma taxa de adesão para geração do aplicativo e mensalidades que variam ou de acordo com a quantidade de corridas solicitadas ou de motoristas cadastrados.

Essa mensalidade cobre todos os custos técnicos do aplicativo.

Aqui na Machine nós cobramos uma taxa de adesão de a partir de R$ 3.499 e mensalidades que variam de acordo com a quantidade de corridas solicitadas, mas que custam a partir de R$ 499 por mês.

Dependendo do plano, o aplicativo vem com funcionalidades como tarifa dinâmica, cerca eletrônica, multidestino para os passageiros, botão de pânico para os motoristas e muito mais.

Nesse modelo, a marca é sua, ou seja, você define a logo, o nome, slogan, qualquer outro tipo de identidade visual e as tarifas, ao contrário do modelo de franquias que falaremos a seguir, em que nem sempre é assim.

Franquias

No modelo de franquias, a empresa licencia sua marca para um empresário local que deseja levar o negócio para a cidade.

É um modelo muito comum em lojas de roupas ou restaurantes, como o Subway, McDonalds e diversos outros Fast Foods.

No mercado da mobilidade urbana por aplicativo, muitas empresas também adotam esse modelo. Por exemplo, entre os nossos clientes, temos o exemplo da Chofer46 e da Ubiz Car.

A Chofer46, app fundado em Francisco Beltrão – PR, inclusive, saiu em uma reportagem na Gazeta do Povo, explicando como eles pretendem expandir o aplicativo por meio das franquias. O app já está presente em mais de 10 cidades no sul do Brasil por meio desse modelo:

  • Balneário Camboriú – SC;
  • Camboriú – SC;
  • Cascavel – PR;
  • Chapecó – SC;
  • Dois Vizinhos – PR;
  • Foz do Iguaçu – PR;
  • Guaratuba – PR;
  • Itajaí – SC;
  • Joinville – SC;
  • Marechal Cândido Rondon – PR;
  • Matinhos – PR;
  • Palmas – PR;
  • Pato Branco – PR;
  • Toledo – PR;
  • Xanxerê – SC.

Até o final de 2021, a empresa pretende ter um crescimento de 200%. Atualmente, cada franquia é comercializada por cerca de R$ 10 mil.

Para mais informações, consulte o site chofer46.com.br/franquias-chofer46.

A Ubiz Car também comercializa suas franquias através do seu site, em que os interessados podem baixar o plano de negócios.

Segundo a empresa, ao adquirir a franquia, “o licenciado se torna o gestor do aplicativo em seu município/região, com a função de captar motoristas e clientes, promover treinamentos, inserção na comunidade, reuniões e ações de engajamento”.

A matriz oferece todo o treinamento e consultoria para aplicar os métodos já praticados pela empresa.

O valor das franquias variam de acordo com o tamanho da cidade. Mas vão desde R$ 60 mil para cidades de até 70 mil habitantes até R$ 100 mil para cidades de 250 mil a 500 mil habitantes.

Para cidades acima de 500 mil habitantes, a empresa faz uma negociação especial.

Além da taxa da franquia, o app cobra por uma mídia de lançamento (ao longo de 3 meses) e um enxoval de mídia.

A empresa cobra uma taxa de 30% sobre o faturamento bruto mensal.

Outro aplicativo de transporte que adota o modelo de franquias é a Lady Driver, principal app de transporte exclusivo para mulheres do Brasil.

Tabela de preço das franquias da Lady Driver
Site da Lady Driver

A empresa anuncia um faturamento de até R$ 1,2 milhão por ano para o franqueado.

Eles explica que o franqueado fica responsável por:

  • Captar motoristas parceiras em sua cidade;
  • Treinar e dar suporte local para as motoristas;
  • Fazer o gerenciamento financeiro;
  • Investir em Marketing;
  • Fazer o pós-venda (relacionamento);
  • Construir um bom relacionamento com os estabelecimentos.

Já elas ficam responsáveis por:

  • Dar suporte para usuários do app e motoristas;
  • Gerenciar as corridas em tempo real;
  • Emitir cupons promocionais;
  • Fazer a manutenção e atualização do aplicativo para todas as plataformas;
  • Cuidar da dashboard com relatórios e análises;
  • Aplicar os treinamentos para o licenciados: marketing, comercial e de painel.

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